Como designer gráfico, acompanho as tendências visuais, cores e grafismos para poder usar em alguns trabalhos. Um desta tendências é a releitura gráfica do uso do "KeepCalm and Carry On" (Fique calmo e vá em frente, em uma livre tradução.) que foi um pôstermotivacional produzido pelo governo britânico em 1939, início da II Guerra Mundial, para ser usado somente se o nazismo conseguisse invadir a Grã-Bretanha. O cartaz foi distribuído apenas em número limitado, e em 2000 uma cópia deste pôster foi redescoberta na BarterBooks, um sebo na cidade de Alnwick, na Inglaterra. A criação agora está agora em domínio público, e pode ser visto desde na decoração de espaços, como também o uso de variações da mensagem motivacional original do poster, como por exemplo, "KeepCalm and CallBatman" ou "KeepCalm and Dance On" etc...
Eis a minha releitura como praticantes de kentjutsu...
Nessa última Quinta 25/Agosto, tivemos nosso primeiro treino em Natal, de muitos que virão ! Agradeço a todos que compareceram ao Dojo. Arigatougozaimashita!
Hoje, peço a você 1 minuto de silêncio em memória as vítimas da bomba de Nagasaki:
" Na manhã de 9 de Agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress, batizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear de nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura, obscurecido por nuvens. Após três voos sobre a cidade e com baixo nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki - a maior comunidade cristã do Japão. Cerca das 07:50 (fuso horário japonês) soou um alerta de raide aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 08:30. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10:53, os japoneses aparentemente assumiram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado.
Às 11:02, uma aberta de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão KermitBeahan, ter contato visual com o alvo. A arma Fat Man, contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and ArmsWorks (a sul) e a Mitsubishi-UrakamiOrdnanceWorks (a norte), os dois principais alvos na cidade. De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes de Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radiativo. " - Wikipedia
"um cemitério sem uma lápide em pé"
Há 03 dias, Hiroshima já havia sido destruída e nada menos que 80 mil vidas foram dissipadas em uma fração de segundo. Qualquer nação, depois desta catástrofe, optaria por sua rendição Nagasaki é prova da crueldade ao extremo.
Temos que ir treinando logo nos narabes e nas formações durante os treinos para irmos tão bem quanto eles no Torneio de Guarulhos em 29 de outubro!
Esses rapazes são estudantes da Universidade de Ciência Esportiva do Japão, e o que eles fazem nesse vídeo é uma antiga tradição dessa Universidade, em que todos os anos os alunos que se formam fazem uma apresentação em grupo. O público se diverte e fica impressionado com toda a rigidez dos movimentos. Esses garotos bricalhões, que vão usualmente à clubes e jogam video game, seguem as instruções do comandante perfeitamente.
Mina San Segue um vídeo sobre a Cultura Pop Japonesa.
Feito por um programa chamado CultureJapan, que tem como objetivo mostrar para o mundo como os japoneses se comportam no seu dia-a-dia. O vídeo tem várias curiosidades, mostradas de forma bem descontraída!
Mesmo esse sendo um vídeo focado na Cultura Pop, observamos nele pequenos gestos que nos fazem lembrar os Katas do Bushido.
No dia 8/Junho, QUARTA, faremos um Workshop de KENJUTSU em Natal. A previsão é de que estarei acompanhado de aluno graduado de Recife, de forma que também haverá demonstração de técnicas e de combate. O Workshop será feito na IFRN, que fica em frente ao shopping Midway nesse endereço:
IFRN ( Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte) Av- Senador Salgado Filho , 1559 , Bairro -Tirol (em frente shopping Midway) Local do Workshop: Na III-QUADRA da IFRN
DATA/HORÁRIO: QUARTA, 8 de JUNHO 18h30 até 21h30
PROGRAMAÇÃO: Conceitos básicos do treinamento com espadas Posturas básicas Golpes básicos Introdução ao Iaijutsu Introdução aos Katás do Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi Introdução ao NitenIchi Ryu Dai Ichi Kihon (sequencia de treinamento) Introdução ao uso de BOGU (armadura)
MATERIAIS: Os materiais básicos para o treinamento serão emprestados.
VESTIMENTA: Camiseta (clara e lisa se possível) e calça leve (pode ser calça de Judo/TaekwonDo, Karate, ou outra leve e solta)
VALOR: R$50,00
Para mais informações sobre o workshop podem me enviar um email, ou se preferirem podem me ligar nesses números:
As lembranças do torneio brasileiro realizado em nossas montanhas ainda estão vivas e nitidas e como toda guerra exigiu coragem, disciplina, estrátegia e espirito de combate.
Comparo o torneio há uma batalha, em toda a sua concepção de um evento de guerra, um confronto máximo que exigiu de todos os envolvidos o melhor de suas habilidades e crenças.
Na Estrátegia o relevo e a topografia do local da batalha são fundamentais e muitas vezes decisivos, e por isso poderiamos ter ficado acomodados, já que estavamos no alto de nossas montanhas, em uma posição facilmente defensivel. Mas não, queriamos superar nossas montanhas e levantar as bandeiras mostrando a nossa vontade de guerrear.
As pessoas que vivem dentro desse mar de montanhas fazem parte de um povo guerreiro e a bandeira representa a vontade de lutar, com semelhanças com a bandeira japonesa e o espirito samurai.
Na bandeira podemos ler um escrito em latim “Libertas quae será tamen”, que podemos entender como “Liberdade ainda que tardia”. Com esse espírito pessoas notórias na história brasileira cunharam o sentimento de liberdade, fraternidade e igualdade entre seus semelhantes. O branco significava o desejo pela paz futura e o vermelho pelo sangue e esforço que seriam necessários para alcançar seus objetivos.
Desde do primeiro momento quando fomos agraciados com a oportunidade de abrir as nossas portas e receber os companheiro do Caminho, todos se inflamaram em um espirito unico de batalha, e foi assim o planejamento do que viria a ser o 10º TBIK foi iniciado.
A boa batalha é travada e vencida com planejamento, a escolha das melhores estratégias, uma cadeia de comando e comunicação alinhadas, soldados motivados, conhecimento das forças e fraquezas, e o principal, acreditar na vitória.
O exercito estava ávido pela batalha e todos contribuiram com o melhor que poderiam oferecer em suas habilidades, um unico corpo de combate formado pelo melhor que poderiamos oferecer. Com as unidades divididas e os comandos repassados iniciamos as ações e missões, e como foi bom observar o contagiante e pulsante desejo de ajudar.
Eis que a batalha chega.
Os reforços chegam de todos os lugares do Brasil, para ajudar há travar essa batalha. Companheiros distantes, mas proximos do Caminho e da Verdade.
Momentos de desafio, superação, alegria, apreensão, medo, luta, garra, coragem, e vários outros sentimentos dentro desse furacão. Como um exercito, todos os participantes da batalha cumpriram seus papeis e fizeram o melhor para alcançar a Vitória.
O prémio dessa batalha é a comprovação de que devemos acreditar e que o Caminho é tortuoso e longo, mas que vale ser percorrido.
Fizemos a nossa escolha de lutar e confiar em nossos companheiros de todo o Brasil, de continuar e acreditar nos valores que estamos apredendo atraves do Instituto Niten, de esquecer e aprender com o passado, e assim formar o futuro que desejamos, e por isso cabe aqui novamente a tradução “Liberdade ainda que tardia”.
E por tudo que foi escrito acima só posso agradecer.
Somos uma unidade de combate dentro do Exercito chamado Niten e juntos com as demais unidades temos a responsabilidade de continuar preservando as tradições e ensinamentos dos antigos Samurais e assim promover a formação de pessoas “sin ceras” e que acreditam em valores nobres.
Domo Arigato à todos da unidade Belo Horizonte por acreditarem.
Domo Arigato à todos os companheiros de Caminho por lutarem ao nosso lado.
Domo Arigato aos Sempais, pois os ensinamentos são muitos.
Domo Arigato Gozaimashita Sensei – pela A Espada que dá a vida. Em abundância.
O Festival de Cannes é um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo. Acontece todos os anos, no mês de maio, na cidade francesa de Cannes e fazendo parte da Seleção Oficial deste ano tivemos uma grande supresa, um filme nipônico sobre samurais do famoso diretor Takashi Miike.
O filme "Hara Kiri - Death of a Samurai" (Ichimei no original) de Takashi Miike foi um dos mais elegantes esse ano. O nome do diretor é muito respeitado nos círculos da cinefilia e em "Hara Kiri", Miike disseca o universo samurai com seu conto afiado que resgata costumes abandonados. O filme foi apresentado em 3D em Cannes, o que sugere uma tensão do estilo de narrativa japonesa com as imagens em estéreo.
Estamos na mitologia samuraica do Japão antigo, período de paz que terminou por deixar milhares de ‘ronins’ desempregados. Alguns deles, na pobreza extrema, apelam para a seguinte trapaça: o samurai sem mestre procura um senhor de uma grande propriedade e pede para cometer seppuku neste local, visto que isto lhe asseguraria mais respeito e honra. Entretanto, ele já faz isto contando com a misericórdia deste senhor para demovê-lo da idéia da morte, e assim mandá-lo embora com algum dinheiro e ajuda. Mas informado que essa trapaça tem sido muita aplicada, o senhor decide aceitar o hara-kiri, e o pobre samurai terá de cumprir sua palavra de honra. O rapaz de tão pobre nem uma espada de verdade tem, mas uma de bambu. São 5 minutos de uma detalhada sequência do Seppuku, feita com espada de bambu, ato radical, que irá desencadear uma tragédia que envolverá mais uma dezena de pessoas.
O filme mostra a força da tradição, e a importância do respeito e da compaixão. É um filme tão bonito quanto a honra samurai!Confira o trailer.
Com a seleção em Cannes de "Hara Kiri", voltou-se o foco para os outros trabalhos de Takashi Miike, sendo impossível deixar de comentar o seu filme do ano passado que teve grande repercussão: 13 ASSASSINS (Jûsan-nin no shikaku no original). Apresentado no Festival de Veneza, o filme foi concebido visando a educação das novas gerações segundo afirmação do diretor.
"O que realmente me assusta é que as pessoas não sabem que esta é a história do nosso passado recente", lamentou Miike, sobre o drama de ação, ambientado no Japão feudal de meados do século XIX. A história não se passa no passado remoto, mas em um passado mais recente, que nossos bisavós viveram", afirmou.
Ao perceber que o filme original foi "feito para a geração do meu pai", Miike disse ter pensado "o que nós, uma outra geração, poderíamos fazer?" Para ele, é triste que "o cinema japonês possa ter esquecido como lidar com estes filmes de época".
"13 Assassins" é a refilmagem de um filme homônimo de 1963. O original foi acusado na época, de plagiar "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa. Também pudera, as película tem de fato uma estrutura bem semelhante. Trata-se de um trama ambientado no Japão feudal, onde um senhor assassina e estupra inocentes protegido pela lei. Para impedi-lo surge a força secreta dos misteriosos 13 assassinos, cada um com uma habilidade singular, dispostos a uma missão suicida para acabar com o mal, este épico japonês baseia-se num incidente verdadeiro.
Desde a seleção dos guerreiros, até a personalidade dos samurais lembram muito o clássico filme de Akira Kurosawa. Só que em "Os Sete Samurais", os guerreiros foram encubidos de proteger um pobre vilarejo, sempre acometido por roubos de ladrões de baixa estirpe. A personalidade dos guerreiros das duas histórias também são bem parecidas. Shimada, protagonista de "13 Assassins", tem o mesmo sobrenome do principal personagem de "Os Sete Samurais", Kanbê Shimada (Takashi Shimura). Além da verossimilidade entre os samurais do bando que a principio são subestimados, mas que ao longo do filme se mostram bravos guerreiros. Na película de Kurosawa, Toshiro Mifune interpretava um samurai alcoólatra que em momentos de sobriedade conseguia manter a postura de bravo guerreiro. Já em "13 Assassinos", o alívio cômico fica por conta de um atrapalhado caçador, que se une ao grupo depois de ajudá-los a encontrar um caminho entre as montanhas. Por fim, ele acaba se tornando o décimo terceiro guerreiro, tal como o personagem de Mifune torna-se o último selecionado na película de Kurosawa.
Todos os anos vários filmes sobre samurais são produzidos no Japão, contudo poucos deles mostram cenas de batalhas épicas como são feitas nessa nova versão de "13 Assassins". Miike se consolida mais uma vez como um cineasta talentoso, mesclando todos os elementos de um bom filme sobre samurais. Duelos e cenas de batalhas, mas onde a violência tem seus significados implícitos, sobre honra, bravura, obediência e ética.
Confira o trailer:
Tanto "Hara Kiri" quanto seu irmão mais velho "13 Assassins" são a lembrança dos épicos do Japão Feudal, as mitologias que precisão rever, uma nostálgica lembrança sobre honra e compromisso. Tags: Cinema,
A todos os alunos do Instituto Niten! este Domingo é dia do Samurai, 24 de Abril, aniversário de nosso mestre, Sensei Jorge Kishikawa. Levem muito Kiai ao Dojo! confiram os treinos e as programações especiais de sua unidade pelos emails e Hotsites, em especial em São Paulo/Guarulhos, Fortaleza e Rio de Janeiro/Friburgo onde haverã inauguração do Projeto NITEN-VIRTUDES, o projeto Social do Niten.
Confiram também o vídeo de chamada para o 10° Torneio Brasileiro Individual de KOBUDÔ que será realizado dia 14 de Maio em Belo Horizonte, Unidade que está completando 10 anos! O vídeo está em todas as homes de Hotsites das unidades.
E como estamos na Páscoa, período de renovação, Desejamos a todos que renovem seu Kiai seus ideais e sonhos e aproveitem para conferir a renovação na Home do site do niten
Valberto - BrasíliaKoni-ch-wa, mina-san!
Foi com grande prazer que na noite de ontem, eu e meu filho (ambos
praticantes de kenjutsu aqui do DF) vimos a nova abertura e animação
do site da Niten. Ficou lindo, emocionante! Meus parabéns aos
responsáveis. Vendo aquela anim (Continua)
Projeto Niten Virtudes, o projeto Social do Instituto Niten será lançado dia 24 de Abril de 2011, Dia do Samurai em Guarulhos, Fortaleza e Friburgo na região Serrana do Rio. Abaixo o Cartaz de Guarulhos!
Um dos meus grandes prazeres foi, e sempre será, escrever. Eu adoro como as palavras surgem como mágica na minha frente, formando frases e encadeando idéias, desvendando aquilo que de alguma forma já estava na minha cabeça. Sim, escrever é um prazer, mas acima de tudo é algo que faz parte da minha personalidade.
Mas acabou que até pouco tempo atrás era apenas um “teórico das letras”. Um guerreiro que lutava com a pena, mas que apenas sonhava em lutar com a espada. Mas isso mudou e hoje eu posso dizer que escrevo diferente. Escrevo o meu caminho. Eu desejo o meu caminho e luto para que aquilo que eu escrevo na minha mente vire realidade. Minhas armas são a coragem, a humildade, a força e o desejo de aprender. Hoje eu tenho uma nova espada. Ela foi um presente especial de todos os meus senpais aqui de Brasília e especialmente do Sensei que ainda não tive a honra de conhecer pessoalmente, mas cujas palavras tocaram-me profundamente. Esta espada nova não pode ser pendurada ou esquecida num armário e enquanto eu puder ler e escrever, enquanto eu puder sentir e sonhar, enquanto eu tiver forças para realizar os meus sonhos, o seu fio jamais perderá o corte. Esta espada é a minha alma. Afie sua alma, carregue-a com orgulho, avance sem medo e deixe que os problemas saiam do seu caminho. Seja um rinoceronte que não para por nada, seja um espadachim, seja um filósofo da espada, enfim, seja. Siga seu sonho. E depois, se puder, escreva o que viveu...
Carlos - Brasília-DFDomo arigato Valberto pela maestria com que conseguiu expressar com poucas mas afiadas palavras o verdadeiro pensamento de um guerreiro. (Continua)
Igor - BrasíliaDomo arigatou gozaimasu e omedetou gozaimasu pelas palavras, Valberto.
Em frente no Caminho, sempre mantendo o fio da alma como o da katana! (Continua)
No mês de fevereiro/2011, tive a oportunidade de participar de um Shugyo junto ao Niten em São Paulo. Em que pese fosse a segunda vez que seguia para o treinamento, não me iludi em acreditar que a experiência seria previsível: somos outros e diferentes, eu e o Niten, em relação ao Shugyo realizado em junho/2009.
Assim como da primeira vez, acredito que um ciclo se encerrava para mim no Dojo e um novo se iniciava, sendo o treinamento intensivo a forma encontrada para marcar esse acontecimento. O espírito era o mesmo daquele que inspirou a fênix mitológica: despir-se do que já é velho e desgastado para permitir a renovação, o nascimento do novo.
A experiência, logo de início, já apresentou uma diferença crucial. Enquanto da primeira vez permaneci como único Shugyo da ADM, desta vez compatilhei os treinos com outros colegas. Aprendi sobre a força e importância dessa união, como corolário da Compaixão que deve nortear a vida do Samurai, pelo que sou grato a todos os envolvidos.
Também fui desafiado com o desconhecido. Seja nas missões externas, em lugares nunca visitados da cidade, seja nas internas, envolvendo trabalhos com os quais não tinha experiência (notoriamente a carpintaria), a insegurança de lidar com o desconhecido esteve por diversas vezes presente. Sair da esfera de conforto e expandir os horizontes são conceitos chaves para permitir a renovação, e o sucesso nessas empreitadas era acompanhado de um sentimento de realização pessoal sem igual.
Os treinos diários testavam os limites do corpo e a energia. O Bogu sequer tinha tempo para secar. Mais do que isso, entretanto, os limites do espírito eram muito mais graves e difíceis de superar. As frustrações, a incapacidade de alcançar os objetivos, o sentimento de impotência, todos se acumularam para me derrubar e quase tiveram sucesso. Felizmente, através das lições dos Senpais, consegui recuperar o foco e começar a compreender o que se esperava de mim, deixando o que era inútil de lado.
Por fim, a convivência com todos, os treinamentos com o Sensei, a culinária do Senpai Fugita, as cobranças do Senpai Wenzel, a energia dos Senpais Gilberto, Adeval e Silva, o companheirismo do Senpai Brandolin, todos trouxeram lições e lembranças queridas que já contribuem para trilhar o Caminho. Ao me despedir, entretanto, vieram as palavras do Sensei que mais me marcaram: eu não era um convidado na casa do Niten, o Niten já é a minha casa.
Domo Arigato Gozaimashita Sensei, por fazer no Niten o meu segundo lar
Santos - GoiâniaKonnichiwa, senpai Fonseca! Domo arigato gozaimashita pelas palavras! Foi uma honra tê-lo conhecido e recebido algumas orientações suas no primeiro dia do meu primeiro shugyo, que sinto que também me renovou como uma fênix. Agora ao ler este seu relato, l (Continua)
Reportagem publicada no jornal O Globo (ver link da matéria), no caderno Mundo, em 15/03/2011 às 00h37m., enviada a nós por um aluno.
Por: Cláudia Sarmento
SENDAI, Japão - Num abrigo improvisado tomado por famílias japonesas com crianças pequenas, todos vivendo o que consideram ser os momentos mais difíceis de suas vidas, a mãe de duas meninas faz uma reverência para a jornalista estrangeira que a aborda e responde gentilmente: "Sim, posso dar entrevista. Muito prazer em conhecê-la". A moça conta sua história - seu prédio está ameaçado de desabamento, e ela não pode voltar - com um semblante cansado, mas de um jeito contido. Está sem perspectivas, mas não pede ajuda de quem ainda tem água, comida e combustível - três itens que valem ouro no nordeste do Japão - nem diz palavras que possam soar como um protesto contra as autoridades ou um lamento contra seu destino. Os japoneses estão sofrendo muito, a situação é dramática em algumas áreas, mas é impressionante a maneira ordeira como se comportam no pior dos momentos.
Em dois dias, o GLOBO percorreu 1.200 quilômetros de carro pelo interior do país, saindo de Tóquio em direção a Sendai. Filas em postos de gasolina, supermercados e lojas de conveniência são agora a principal paisagem da província de Miyagi, que contabiliza o maior número de mortos. Mas são exatamente isso: filas, e não tumultos. É uma sociedade acostumada a seguir regras, mesmo quando o que mais temem - imprevistos - acontece. Há engarrafamentos em alguns pontos das estradas, mas tentar escapar pelo acostamento, por exemplo, é uma cena impensável.
Gente que já não tem para onde voltar espera nos abrigos improvisados as próximas ordens - em silêncio. Alguns compartilham suas experiências, mas nada tem a marca do exagero. Falam baixo e pausadamente, sem atropelos. É uma das muitas regras do rígido e organizado país que, não se pode esquecer, é um arquipélago: o coletivo é mais importante do que o individual, e não se destacar - ser igual - é uma virtude. É uma filosofia que custa caro para quem quer exatamente o oposto - ser diferente - mas em momentos como este, de tragédia nacional, o resultado é exemplar.
Depois de conversar com a mãe das meninas, uma faxineira que ajudara a salvar os vizinhos de seu apartamento, arrombando uma porta de emergência que travara após o terremoto, a equipe de reportagem do GLOBO deixa o abrigo e tenta avançar em direção ao litoral. No meio do caminho, um problema é constatado: a carteira com cartões de crédito e mais de US$ 700 ficara para trás, num momento de desatenção. Os japoneses gostam de receber o cartão de visita das pessoas com quem falam e, na pressa para vasculhar a bolsa em busca dessa identificação, provavelmente a carteira caíra. A primeira reação de uma brasileira é dizer que nem adiantava voltar, era melhor cancelar os cartões e dar o dinheiro como perdido. O japonês que dirigia o carro do GLOBO, o fotógrafo Suzuki Kantaro, se espantou e avisou:
- Vamos voltar e a carteira estará lá. Não existe outra possibilidade.
Voltamos. E a carteira estava lá. Havia sido achada e entregue, intacta, para os funcionários da escola transformada em abrigo, um lugar onde as pessoas já não têm quase nada, mas davam mais uma tremenda lição de dignidade e correção.
Antonio Carlos T Lima - Uma única palavra para resumir a história da carteira perdida:
BUSHIDO. (Continua)
Pinheiro - ManausRealmente e uma educação e costume muito diferente do ocidental, quem sabe um dia seremos assim, torço para caminharmos para esse sentido do Caminho, pessoas corretas existem, poucas mas existem.
Cristian - Buenos AiresMuy bueno! Refleja muy bien la lucha que todos tenemos contra nuestros demonios internos y como aflora nuestra escencia cuando los vencemos. (Continua)
Eu recentemente comecei a treinar kenjutsu e obtive uma grande descoberta. Uma verdade absoluta e incontestável se revelou para mim. Os antigos gregos chamavam estes momentos de epifânia. Nestes momentos descobrimos uma verdade que estava encoberta e quando se revela, modifica as nossas vidas para sempre. Eu experimentei tal reveleção nos meus primeiros treinos no instituto Niten. Quando eu visitei o dojo pela primeira vez pressenti que tinha encontrado um lugar onde seria bem-vindo e que a verdade que tanto procurava iria encontrar. Neste lugar, eu encontrei pessoas dedicadas desde o momento que chegam ao dojo a desenvolverem-se tanto fisicamente, quanto espiritualmente. Há uma verdadeira conexão entre o antigo estilo com as vezes do mundo moderno. Uma verdadeira sinergia entre as antigas técnicas dos samurais com pessoas das mais variadas matizes e pensamentos. É algo, de fato, extraordinário. Eu vi pessoas que não se importam se são mais fortes, mais altas, mais magras ou o que seja em relação aos outros. Todos são cortezes, amigáveis, instruídos e de grande sabedoria. Enfim, um lugar de paz. Eu, então, obtive a minha revelação: a verdadeira paz vem de dentro e não de fora. Ela vem de uma disciplina constante, uma mente focada e um espírito perseverante. Tudo isso eu obtive em poucos treinos no instituto Niten. O destino não pode ser mudado, mas todo homem podem fazer o que puder para se aperfeiçoar até o momento em que ele se revelar. Após tanto tempo, eu posso dizer que encontrei o meu lar.
Santos - GoiâniaEsse é um katá que me fascina por sua complexidade, pelo aprimoramento que nos proporciona desde a primeira vez que o praticamos e também por sua beleza. Domo arigato gozaimashita, sensei! (Continua)
Simonassi - Vitória-ESOmedetou a essas jovens samurais. Dá para ver a energia emanando dos golpes!
E o olhar no útimo Kamae?
não lembra um pouco o ``lanius excubitor`` de Musashi sensei? (Continua)
Hoje, segunda-feira, e estou aqui com o corpo dolorido, andando todo torto, mas extremamente satisfeito! Principalmente porque durante o ano de 2010 tive um freqüência bem menor nos treinos, devido ao nascimento de minha filha, no final de 2009. A partir da metade deste ano fui retomando os treinos. Termino 2010 com a sensação de retomada e de realização, coroando a retomada com a participação no Gashuko.
Meu Gashuko começou as 04:00 am de sábado, horario que fomos eu e o Sempai Patrick para o Aeroporto. Chegamos em São Paulo no horário, e tivemos tempo somente de colocar o Kimono e o Hakama e irmos para o treino! Kenjutsu, com direto a Keiko com o Sensei! Foi a minha primeira vez lutando com o Sensei. Claro que perdi o Keiko, mas isso na verdade significa que ganhei e muito! Um dos golpes que levei do Sensei, um Soete Kote, o qual a espada do Sensei tocou suavemente mas com uma firmeza que imobilizou meu braço... o que falar... agora é tentar entender tudo!
Depois do treino subimos a serra, e já na APM pudemos assistimos a um áudio-visual sobre um mestre da culinária tradicional japonesa. Um presente do Sensei, muito material para reflexão, muitas lições sobre o caminho.
Tivemos ainda os talentos do Niten, com uma apresentação de Opera cantada a capela que com certeza emocionou a todos! Tivemos ainda um segunda parte, só para os alunos e discípulos, com o Sensei, tudo muito bom! o que posso dizer! Uma charutada com o Sensei é sempre um prazer e uma honra! Somente quem teve a honra de participar sabe o que estou falando!
No domingo o sol resolveu mostrar toda sua força! Participei de todos os treinos, apesar do sol parecer querer nos derreter! No periodo da tarde então tive um dos treinos que mais ansiava neste Gashuko, o treino de BO, o bastão longo! Para mim, que treino somente Ken e Iai, esta arma é completamente diferente, e deu para perceber que é bastante poderosa! Espero continuar no treinamento firme esta nova modalidade!
Voltamos para Brasilia, eu e o Sempai Patrick, chegando por volta das 22:00 do domingo, eu completamente cansado, mas com uma imensa satisfação com tudo o que aconteceu lá. Muitas não cabem num e-mail ou papel, outras não convém coloca-las aqui, o que posso dizer a respeito disso é:
Vá a um Gashuko, treine forte, conviva com o Sensei, os Coordenadores, Sempais, Kohais, aprenda os Katas do Bushido, e os pratique!
Só assim você aproveita intensamente o que há de melhor, e cresce um pouco mais no caminho.
Domo arigato Sensei, pelo Keiko, pelos ensinamentos e pela convivência que pude desfrutar neste Gashuko
Domo arigato Sempai Ricardo e Sempai Patrick, por nos levar todos os conhecimentos transmitidos pelo Sensei, com garra e dedicação!
Domo arigato a todos Sempais e colegas de treino, pelo convívio alegre e descontraido durante o Gashuko, e sempre dentro dos katas do Bushido!
Termino desejando a todos ótimas festas e um ótimo 2011 (ano do coelho - Usagui) para todos, com muitas realizações e treinos firmes!
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