Muitas são as razões para as falhas de comunicação e uma delas é a famosa "acabou a bateria
Eventualmente, quando viajamos para longe ou para países desconhecidos, isso acontece.
Mas não me refiro a estas circunstâncias . Falo da guerra diária que todos vivemos, onde muitas vezes colaboradores e serviços terceiros não dão retorno ou demoram a responder nossas mensagens.
Nesses casos, eu os faço compreender que:
bateria = energia = ki
Simples assim, sem a bateria, seu celular não funciona!
Aquele que diz que sua bateria acabou é porque o seu ki também acabou.
Neste caso, ou você "carrega", ou "troca¨.
Carregando a bateria
Em homenagem ao Sensei Jorge Kishikawa
na data de seu aniversário, 24 de Abril,
comemoramos o Dia do Samurai
OMEDETOU A TODOS OS SAMURAIS!
Onde o passado vive para guiar o presente em direção ao futuro.
Assim como fazemos no Niten:
In Japan - 2015 from Vincent Urban on Vimeo.
O Aluno Andrade de Juiz de Fora passou 15 dias na sede administrativa do Niten.
Dias de aprendizado e reflexão próximo ao Sensei e Sempais do Niten
estagiar na Administração do Niten por uma semana.
Abaixo palavras desses dias de aprendizado:Relato Estágio na ADM:
Comecei no Niten em setembro de 2015, e optei por somente treinar kenjutsu. Sou um estudante, logo o meu orçamento é bem limitado. Tinha decidido para mim mesmo, que iria esperar até ter boa parte do equipamento para poder encarar São Paulo, mas quando soube da chance do estágio na ADM, resolvi não perder mais tempo pensando no assunto e simplesmente ir, seguindo o lema do nosso código: ser útil ao mestre.
Meu estágio começou no dia 14 de Março de 2016, embora não estivesse muito certo do que esperar, por meio de conversas com o coordenador da minha unidade, o senpai Ivan, mais os vídeos Shugyo no Niten do programa A Liga, e a leitura do Shin Hagakure, tinha uma noção do que vinha pela frente.
Durante a primeira semana como estagiário, graças a minha empolgação de iniciante, consegui manter o fôlego, e além do trabalho na ADM, participei dos treinos de kenjutsu e jojutsu (modalidade que até aquele momento, nunca havia treinado).
A maior vantagem de estagiar é poder estar perto do Sensei Kishikawa. Seja simplesmente pelo convívio ou então por falta de atenção, tenho certeza que meu espírito afiou, se tornou mais forte. Treinar ao lado do Sensei, é garantia de progresso no caminho.
Ao longo da minha estádia, além de poder me familiarizar com todos os nomes que eu tanto ouvia nos animadores relatos do meu coordenador, pude conhecer vários outros companheiros do Niten. Dentre eles, destaco o senpai Aguirre, coordenador do Niten no México e com o qual dividi o dormitório e compartilhei refeições no passar dos dias.
Além das tarefas já planejadas para o estagiário, que inclui limpeza do local, manutenção, organização e outras (funções que também são responsabilidades dos shugyoshas), pude vivenciar ocasiões menos recorrentes, como o dia em que ajudei o senpai Kendi a gravar a sequência de jojutsu, e também o processo de seleção para auxiliar de escritório da ADM, que como o próprio Sensei observou, nos ensina e distinguir o “olhar de peixe morto”.
O estágio definitivamente não é algo fácil ou tranquilo, me exigiu bastante, especialmente estando longe de casa, mas poder se dedicar exclusivamente para servir, é uma prática muito saudável, lhe torna mais forte para os desafios no decorrer do caminho, e sem sombras de dúvidas, me permitiu uma melhor compreensão sobre a compaixão.
Vivi oportunidades que não conseguiria caso não estivesse estagiando, como no dia em que pude presenciar e surpreendentemente treinar cortes no tameshi, junto do Sensei e de outros senpais, lição pela qual sou muito grato. Assim também foi o birudo após o treino de iaijutsu, ocasião em que fui capaz de compartilhar e aprender mais sobre outros membros do Niten, sem “máscaras”.
Estar na ADM, me permitiu conhecer a estrutura do Niten. Através da convivência com os senpais Wenzel, Midori, Gilberto, Paloma, Juliano, Brenda, Mariana, Kendi, Melo, Rui, e tantos outros, vi todo o esforço empreendido para o bom funcionamento do instituto e com muita gratidão, vou lembrar do tempo que passamos juntos. Após esse período curto treinando em São Paulo, minha estratégia foi revisada, e como o Sensei me orientou, não posso perder tempo, por isso estou me preparando para conseguir avançar e em breve poder voltar a São Paulo para treinar mais uma vez com todos esses guerreiros com os quais me encontrei no caminho.
Doumo Arigatou Gozaimashita!!!
Andrade - Unidade Juiz de Fora
Ivan Santos - Juiz de ForaAndrade, gokurosama!
Que essa experiência afie seu espírito e amplie sua jornada no Caminho. Sua coragem e dedicação engrandecem a unidade JF.
Omedetou Gozaimassu! (Continues)
Mára Núbia da Silva - GuaíbaOhayou gozaimasu. Yoroshiku onegai shimasu.
Shitsurei shimasu.
Omedetou pela experiência e aprendizado.
Arigatou gozaimashita pelo relato que nos incentiva e anima pelo exemplo. (Continues)
As andorinhas, além de predadoras, são conhecidas por terem asas longas e pontiagudas.
Seus movimentos são velozes, o que torna muito difícil capturá-las.
Na Estratégia e na guerra, temos que ser como andorinhas. Chegar e partir num piscar de olhos, num vai e vem rápido e preciso.
Reza a lenda que Sasaki Kojiro, um dos maiores adversários de Miyamoto Musashi era capaz de cortar andorinhas no ar. Por ser a sua tachi (espada maior) longa em relação à maioria, conseguia, num movimento de vai e vem, cortar as andorinhas que voassem próximo a ele.
Lenda ou não, a verdade é que no Niten treina-se uma técnica inspirada na andorinha, o corte da andorinha. Ela simula os movimentos das asas da andorinha, que em mãos habilidosas, são o caminho para a vitória.
Seja rápido ao cortar, e suma ao partir.
¨Kishikawa Ryu Iaijutsu - Tsubame kiri, a Estratégia da Andorinha¨
"Levando esperança para a ACTC"
"O Hayabusa (Grupo de Jovens do Niten) fez uma visita na ACTC (Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíacos e aos Transplantados do Coração) em São Paulo no dia 29 de Fevereiro.
A Casa promove um belo trabalho ajudando famílias que vem de todo o Brasil buscando tratamento cardíaco para suas crianças.
Além de assistirem apresentações de Jojutsu e Iaijutsu, as crianças tiveram a oportunidade de pegar o Shinai (espada de bambu) e sentir o que é ser um Samurai! Foi um dia emocionante" Felipe Paiva - Coordenador do Hayabusa
Em momentos como esse, onde o isolamento, o egoísmo e a violência imperam e são uma constante na mídia, eventos como este são importantes para resgatar o que, no mundo, está sendo perdido: a nobre virtude herdada dos samurais, a Compaixão.
E isto deve começar desde cedo, enquanto jovem, principalmente para aqueles que têm ascendência oriental, onde a ênfase na educação de seus filhos está em passar no vestibular, ser bem sucedido ou ser melhor que os outros.
Ao meu ver, esta busca desenfreada por competição e títulos nos distancia do mais nobre sentimento, a compaixão, e é por isto mesmo que o nosso grupo de jovens do Niten, o Hayabusa, tem levado, ao longo dos anos, a esperança para aqueles que mais precisam. Esses meus jovens já levaram o calor humano e a esperança a entidades como o Ikoi no Sono, Cruz Vermelha, Casa Hope e outras que aqui não caberia enumerar.
São atividades como essas que mostram aos jovens que a vida não se limita ao vazio de ter um diploma e ser melhor que os outros.
Não é promovendo a competição, mas sim a compaixão é que nos tornaremos completos
Clique para Ampliar
Link para o Mural com a Materia completa e comentarios da
Coordenadora Pedagógica da ACTC
"Em momentos como esse, onde o isolamento, o egoísmo e a violência imperam e são uma constante na mídia, eventos como este são importantes para resgatar o que, no mundo, está sendo perdido: a nobre virtude herdada dos samurais, a Compaixão.
E isto deve começar desde cedo, enquanto jovem, principalmente para aqueles que têm descendência oriental, onde a ênfase na educação de seus filhos está em passar no vestibular, ser bem sucedido ou ser melhor que os outros.
Ao meu ver, esta busca desenfreada por competição e títulos nos distancia do mais nobre sentimento, a compaixão, e é por isto mesmo que o nosso grupo de jovens do Niten, o Hayabusa, tem levado, ao longo dos anos, a esperança para aqueles que mais precisam. Esses meus jovens já levaram o calor humano e a esperança a entidades como o Ikoi no Sono, Cruz Vermelha, Casa Hope e outras que aqui não caberia enumerar. São atividades como essas que mostram aos jovens que a vida não se limita ao vazio de ter um diploma e ser melhor que os outros.
Não é promovendo a competição, mas sim a compaixão é que nos tornaremos completos"
"Levar a Espada que dá a vida à todos" e "retirar o sofrimento de todos os seres vivos" são duas coisas que o Sensei nos ensina.
Sempre com essas palavras no kokoro (coração) o Hayabusa foi fazer uma vista na Casa do Coração - ACTC- em São Paulo. A Casa promove um belo trabalho ajudando famílias que vem de todo o Brasil buscando tratamento cardíaco para suas crianças.
Além de assistirem apresentações de Jojutsu e Iaijutsu, as crianças tiveram a oportunidade de pegar o Shinai (espada de bambu) e sentir o que é ser um Samurai! Foi um dia emocionante, como sentimos nas palavras da Coordenadora Pedagógica da Casa do Coração, Raquel Duarte:
"A ACTC-Casa do Coração agradece imensamente a apresentação de artes da Espada Samurai, realizada por integrantes do Instituto Niten . Foi uma tarde muito agradável e cheia de emoção para as nossas crianças e jovens que puderam pela primeira vez apreciar essa luta. Voltem sempre!"
Venha você também ser parte do Hayabusa! Converse com o Coordenador da sua unidade ou mande um e-mail para
[email protected]
Arigatou gozaimashitá.
Paiva
Fabricio Rovere é Sargento no Batalhão de Infantaria Blindado
e Coordenador da Unidade Ponta Grossa/ PR
"Quando decidi fazer o Shugyo, foi pra mim como ir em busca de algo que a algum tempo já sabia que precisava. Motivos para não ir tinha de montes: falta de tempo, outros compromissos, dificuldades com a viagem, receio de não estar preparado.
Mas eu pensei: -"Se eu for esperar as condições ideais para poder ir, talvez nunca vá".
Então arrumei as malas e fui, porque eu precisava de conserto. Estava quebrado, meu espírito estava cheio de falhas, as quais eu nem conseguia identificar direito. É como aquele barulhinho que aparece no carro enquanto a gente está dirigindo e não conseguimos identificar de onde vem. Com o tempo desistimos de procurar e até nos acostumamos com ele, passa a ser algo natural e nem o ouvimos mais. Mas ele está lá. Quem chega perto se incomoda, embora não consiga identificar também a origem do problema.
Pois bem, não cabe aqui entrar em detalhes sobre o que eu vivi nesses 6 dias, mas de uma maneira bem resumida, posso dizer que convivi com pessoas que me receberam muito bem, com muita tolerância para os meus "barulhos", que me mostraram de várias maneiras onde eu estava errando, muitas vezes sem dizer nada, mas sem nunca deixar passar um erro sem que fosse corrigido.
Algumas dessas pessoas também me proporcionaram situações onde pude eu mesmo identificar minhas falhas, minhas fraquezas e vícios. Algumas ainda fizeram vir à tona esses defeitos, partes podres do meu espírito, que estavam escondidas demais para serem alcançadas.
E por fim, encontrei alguém que com certeza é muito especial. Que possui muitos dons, inclusive o da Percepção, e que conseguiu descobrir no meu olhar o motivo disso tudo, a parte doente do meu espírito e que precisava de conserto.
Domo Arigato Gozaimashitá ao Sempai Wenzel e a todos os Sempais da ADM por terem me recebido, guiado e orientado tão bem durante esses dias em que estive com vocês.
Domo Arigato Gozaimashitá ao Sensei Jorge Kishikawa por ter dedicado tempo e energia para me consertar e me mostrar o Bushido.
Sayounará." Rovere - Unidade Ponta Grossa
Continues (complete post) |
Recebemos essa Mensagem de um querido aluno antigo do Niten:
"Boa tarde, Sensei
Nesta tarde, resolvi escrever-lhe com um sentimento de "gratidão" e "saudade". Lendo algumas de suas postagens no Café, percebi que o maior tesouro que alcançamos ao longo do Caminho não vem de troféus, nem de reconhecimentos... mas das transformações que vão lapidando nosso caráter e nossa visão das circunstâncias. Sou grato ao senhor, primeiramente, e, em segundo, ao meu Senpai, hoje falecido: Daniel.
Vivi tempos magníficos e, muitas vezes, incompreensíveis, ao lado de meu Senpai e nos momentos em que pude estar ao seu lado, Sensei. Hoje não me recordo das fórmulas japonesas empregadas, nem da ritualística de entrar no Dojo, mas os valores de respeito, reverencia, de resistência e resiliência ante os desafios da vida - esses permanecem comigo!
Domo Arigato gozaimassu!
Que um dia possa revê-lo e passar um tempo contigo, Sensei." Dantas