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Arte do caminho ou o caminho da arte

por Niten - MG/Juiz de Fora - 21-May-2020

"Konbanwa Sempai Nogueira! Shitsureishimasu!

O momento de ouro do dia 13 de maio foi muito curioso para mim, pelas coincidências que ele protagonizou. No final de semana anterior, aproveitando que tive uma brecha na minha agenda de estudos, fui voltar a pintar. Aproveitei a dica do Sempai Nogueira, sobre a playlist que o Sempai Kendi criou no Spotify e utilizei como acompanhamento para esse processo de criação/estudo. E na quarta-feira seguinte, recebo o e-mail com o Ohayou Niten - 1ª tela, e no último treino o momento de outro foi novamente sobre o tema arte.

Os caminhos podem ter nomes e intuitos (a primeira vista) diferentes, porém convergem a um mesmo ponto. O processo para se chegar ao corte, saque e/ou combate perfeito, é praticamente o mesmo para se saber o ponto da tinta - se precisa de mais ou menos água - como proceder com uma pincelada, essas são as estratégias que devemos tomar para alcançarmos o nosso intento.
O foco é o principal, não podemos entrar num combate ou numa tela, sem estarmos 100% integrados ao momento, ouvir o vento e aos pássaros em meio ao combate. Até a questão do olhar para ambos é importante, ao pintar/combater o olhar não pode ser vago, disperso. Murilo Mendes, escritor juizforano era conhecido por ter o olhar armado, ele estava atento ao seu redor, assim como um samurai.

Engraçado como caminhos que aparentemente são distintos, são tão convergentes. O resultado da minha aquarela estou enviando em anexo, tenho muito que agradecer ao Sensei Kishikawa e aos Sempais Kendi e Nogueira, esses pela playlist, e por me ajudarem no caminho, seja da espada ou do pincel.

Domo arigatô, Sensei! Domo arigatô, Sempai Kendi! Domo arigatô, Sempai Nogueira!

Sayonara!
Pires"


Pintura de uma paisagem feita pelo aluno Pires



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